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Africanos vivem revolução digital agrícola (continente poderá se tornar o centro alimentar do mundo)

O jovem Emeka Nwachinemere cresceu na zona rural da Nigéria vendo a avó lutar para sobreviver produzindo alimentos com tecnologia precária e ganhando pouco após a colheita. Sem estrutura para armazenar, era obrigada a vender pelo quanto queriam pagar. Assim como ela, milhões de pequenos agricultores no continente de 1,2 bilhão de habitantes enfrentam dificuldades para produzir melhor e aumentar sua renda.

“Eu via minha avó trabalhar tão duro e conseguir tão pouco, sempre tínhamos de sobreviver de pequenas rendas e éramos explorados pelos intermediários na tentativa de vender as colheitas”, disse Emeka.
O tempo passou, ele cursou engenharia mecânica e criou uma plataforma que faz análises das condições específicas de cada produtor e depois fornece um pacote de insumos adequados – sementes, fertilizantes e agroquímicos. Por fim, facilita a conexão com compradores, sem custo extra.
“Ao fornecer aos agricultores insumos específicos para o solo e as culturas, permitimos que eles cultivem com mais precisão, o que aumenta o rendimento e garante maior produção, aumentando a renda”, explica o criador da Kitovu, startup de agricultura que hoje atende 7.450 agricultores na Nigéria. Em 2021, ele e seu time de sete pessoas pretendem triplicar o número de clientes.

A empresa nigeriana é parte de um movimento maior para elevar a digitalização da agricultura no continente de 54 países que, somados, têm seis vezes a população do Brasil. Nações como Nigéria, Costa do Marfim, Ruanda, África do Sul, Quênia e Gana são palco de uma revolução digital que vê surgirem empresas em áreas tão distintas como o acesso a recursos para pequenos agricultores, monitoramento de pragas com drones e conexão de produtores e compradores.
A avaliação desses empreendedores e de especialistas locais é que milhões de pequenos agricultores produzem muito abaixo de seu potencial em razão da falta de conhecimento. A estimativa é que haja 800 milhões de africanos vivendo na zona rural.

“Antes, a imagem que a agricultura evocava era a da pobreza, do desânimo e do fracasso. Não era uma opção de carreira para ninguém”, explica Emeka. “Mas isso está mudando à medida que os jovens mais instruídos entram na agricultura.”
A nova geração adota boas práticas, melhor manejo pós-colheita, reduz perdas e usa tecnologias. “Quando essa transformação acontecer, a agricultura da África vai ser transformada e o continente poderá se tornar o centro alimentar do mundo.”
Segundo um estudo de 2019, havia 390 soluções de agricultura digital em todo o continente – 60% delas lançadas nos últimos três anos. Elas abarcam cinco áreas principais: serviços de orientação e recomendação, conexão com mercados, acesso a recursos financeiros, gerenciamento da cadeia de produção e agricultura de precisão de uma forma mais ampla. A África é considerada a última fronteira agrícola do planeta.

Quênia

O economista Michael Kremer, Nobel de Economia em 2019, fundou a ONG Agricultura de Precisão para o Desenvolvimento (PAD), que aumenta o acesso à informação para 3,6 milhões de agricultores em 8 países. Ela tem forte atuação no Quênia, onde meio milhão de produtores recebem informações técnicas personalizadas, com linguagem simples nos celulares. O país tem 51 milhões de habitantes e é um dos que mais crescem na África. O custo por produtor foi de US$ 1,46 por ano. A ONG atua em parceira com o governo local e o One Acre Fund, organização internacional que viabiliza acesso a finanças e assistência técnica.

“A proliferação de telefones celulares entre as comunidades mais pobres e remotas dos pequenos agricultores é uma oportunidade notável de fornecer informações adequadas às necessidades deles”, disse Emmanuel Bakirdjian, diretor regional da África para a PAD.

Também no Quênia, a startup Twiga Foods permite que compradores e produtores de alimentos realizem negociações diretas e organizem entregas pelo celular. A empresa tem uma frota de veículos que busca a colheita e distribui por pontos de venda. O modelo de negócio permite estabilizar os preços – tanto os recebidos pelos produtores quanto os pagos pelos consumidores – e garante a padronização, agilidade e maior segurança dos alimentos. A Twiga Foods atende 17 mil produtores rurais e 8 mil vendedores no país.

Câmara Brazil-ECOWAS atinge mais de 125 países desde o seu lançamento

Desde o lançamento do site da Câmara Brazil-Ecowas atingiu mais de 125 países em todos os continentes ao redor do mundo. Confira logo abaixo nossos números!

Convite Forum Economico de Soluções Brasil Africa

Convite ao Dia da África

Câmara recebe convite de participação para o Fórum Econômico Togo-União Europeia

Relatório de Acessos Site Janeiro/2019 a Abril/2019


Relatório Anual de Acessos Câmara Brazil-Ecowas

Acessos Ano 2018 Camara Brasil Ecowas
Acessos Ano 2018 Camara Brasil Ecowas

O site da Câmara de comércio Brazil-Ecowas teve um total de +3000 acessos e mais de 20.000 visualizações de páginas durante o ano de 2018, com uma taxa de rejeição baixa perante aos sites de mesmo nicho isso destacou o fruto de muito trabalho ao longo do ano.

Nas imagens abaixo constatamos que o site da
Câmara de comércio Brazil-Ecowas está presente em todos os continentes

Acessos dos continentes ao site da Câmara Brazil-Ecowas
Acessos dos continentes ao site da Câmara Brazil-Ecowas

O site da Câmara de comércio Brazil-Ecowas tem mais acessos por computadores/notebooks seguido por Smartphones e Tablets.

Acessos do site Câmara Brazil Ecowas vindo de disposivos
Acessos do site Câmara Brazil Ecowas vindo de disposivos

O site da Câmara de comércio Brazil-Ecowas é bem indexado no mecânismo de busca Google, como consta na imagem abaixo, devido a tecnicas de SEO, que significa Search Engine Optimization (Otimização para mecanismos de busca), feita pela empresa DoubleWeb IT, tendo a maioria dos acessos vindo de forma orgânica ao site.

Origem Tráfego Site Câmara Brazil-Ecowas
Origem Tráfego Site Câmara Brazil-Ecowas

Câmara Brasil-Ecowas presta condolências à George H. W. Bush.

Encaminhamos a Nota Diplomática – Circular nº 905 – referente à abertura do Livro de Condolências em homenagem ao ex-Presidente dos Estados Unidos da América, o Excelentíssimo Senhor George H. W. Bush.

 

Encontro estreia laços entre Gana e Unesc

Ampliar e promover a internacionalização da Unesc é um dos grandes objetivos desta nova gestão. Com isso, a reitoria da Universidade recebeu na tarde desta sexta-feira (9/3) representantes da Embaixada de Gana no Brasil, do Consulado de Gana de Porto Alegre e de Brasília e da Cogacri (Associação da Comunidade de Ganeses de Criciúma).

A Cogacri foi o responsável pela vinda dos representantes até a Unesc, e o principal objetivo do encontro foi de estreitar os relacionamentos da Instituição com Gana. Apesar dos projetos de internacionalização que já acontecem em outros países africanos e do número expressivo de ganeses em Criciúma, não havia ainda parcerias da Unesc com o país.

“É muito comum para o Brasil se relacionar com a África, porém a nossa história é mais antiga, e poucas pessoas sabem dela. Eu ficaria muito feliz de servir de mediadora entre Gana e Brasil. A educação é fundamental e precisamos dela”, pontua a Embaixadora Extraordinária e Pleniponteciária de Gana, Abena Pokua Adompin Busia.

Para o vice-reitor, Daniel Preve, é necessário ter visão e ambição por projetos de internacionalização. “Estabelecer relacionamentos por meio da educação e romper as barreias culturais é muito importante para nós da Unesc. O povo de vocês enriquece não só a Universidade, mas também a comunidade”, enfatiza.

“Este encontro foi o primeiro passo para promover e desenvolver um trabalho diferente com o povo de Gana, um momento de dar oportunidade a eles”, explica a coordenadora do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Minorias da Unesc), Janaína Damásio Vitório.

Também estiveram presentes no encontro o Cônsul Geral de Gana de Brasília, Samuel Sherry-Lord Quarshie, do Cônsul Geral de Gana do Rio Grande do Sul, Willies Taranger, o professor da Unesc e membro do NEAB, Alex Sander da Silva, e a professora de História da Unesc, Michelle Stakonski Cechinel.

Ainda na sexta-feira, a comitiva que visitou a Universidade esteve na sede da ACIC (Associação Empresarial de Criciúma) para um evento. A Unesc foi representada pela coordenadora do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, Indígenas e das Minorias), Janaína Damázio Vitório, pelos professores do Mestrado em Educação, Alex Sander da Silva e André Cechinel e pela coordenadora da pesquisa do DIDH (Programa Diversidades, Inclusão e Direitos Humanos da Unesc) “Narrativas afrodiaspóricas, Michelle Maria Stakonski Cechinel.

Reunião da Câmara de Comércio com Ministro do Panamá

Na última semana o Sr Eduardo Gallardo (centro), presidente da Alter Fuels e aliado da CCBE nos EUA, esteve no Palacio de las Garzas, Cidade do Panamá – Panamá, para uma reunião com o Sr Alvaro Aleman (direita), Ministro da Presidência e com o Sr Eladio Guardia (esquerda), Administrador da Autoridade de Limpeza Urbana e Domiciliar onde foram discutidas oportunidades de mútua cooperação nas áreas de energia, combustível e finanças.

 

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